Último momento

DNA reabre caso de brasileira assassinada na Itália há 16 anos

Isabel Cristina Macarthy foi morta a facadas em abril de 2008

Manifestação em Ravenna, na Itália, contra violência de gênero

Redazione Ansa

(ANSA) - Por Davide Meccoli - Após mais de 16 anos, exames de br/brasil/noticias/ciencia_e_tecnologia/2024/09/26/dna-de-queijo-mais-antigo-do-mundo-e-extraido-de-mumias-na-china_5f5699e6-6ae1-423f-8db2-64472665de3b.html" target="_blank" rel="noopener">DNA podem representar uma reviravolta no caso do assassinato de uma prostituta brasileira ocorrido em 19 de abril de 2008, em Montecatini Terme, na Itália, crime cuja motivação permanece obscura.
    Graças a análises genéticas, o juiz Luca Gaspari, do Tribunal de Justiça de Florença, aceitou uma denúncia contra o caminhoneiro Pasquale Buccolieri, de 49 anos, e o tornou réu por homicídio doloso.
    O homem é acusado de matar a brasileira Isabel Cristina Macarthy, 47, a facadas no apartamento onde a vítima recebia clientes em Montecatini. O corpo da mulher foi encontrado no dia seguinte ao homicídio, seminu, com diversos ferimentos e em meio a poças de sangue.
    As facadas não atingiram nenhum órgão vital, mas fizeram a brasileira sangrar até a morte.
    As investigações conduzidas pela polícia não deram resultados durante anos. Clientes habituais e colegas de Macarthy foram interrogados, mas as análises do DNA do suposto assassino encontrado em vestígios de saliva nas meias da vítima e de pegadas de sangue deixadas no apartamento inocentaram pouco a pouco todos os suspeitos.
    Quando parecia cair no esquecimento, em 2022, o caso ganhou uma reviravolta quando a comparação da amostra genética com as bases de dados da polícia identificou um homem com material compatível e antecedentes penais. No entanto, ele era natural de Brindisi, no sul da Itália, distante de Montecatini Terme, cidade situada na Toscana, no centro-norte do país.
    Os investigadores então decidiram se concentrar nos familiares do indivíduo, chegando a Buccolieri, também originário de Brindisi, mas residente em Porcari, na Toscana, a apenas 20 quilômetros de Montecatini.
    Exames posteriores comprovaram que o DNA encontrado na cena do crime é compatível com o do caminhoneiro. Além disso, a comparação da arcada dentária de Buccolieri com marcas de mordidas no corpo da mulher e outras provas coletadas ao longo dos anos convenceram o Ministério Público de Pistoia a denunciar o homem, que, segundo o inquérito, conhecia a brasileira havia bastante tempo.
    O julgamento do caso será aberto no próximo dia 26 de novembro, quando a acusação espera enfim descobrir as motivações do homicídio. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it