(ANSA) - O governo da br/brasil/noticias/vinho_e_gastronomia/2024/10/11/brasileiro-vai-a-italia-em-busca-de-titulo-em-copa-de-tiramisu_cb742e19-8202-4bb1-948d-340f25ac8f09.html" target="_blank" rel="noopener">Itália disse que espera "respostas" de Israel sobre os ataques deliberados contra bases da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), que conta com mais de mil soldados italianos em seu contingente.
As unidades atingidas ficam na zona de demarcação entre os dois países e tiveram uma torre de observação e dois muros derrubados, além de sistemas de comunicação, transmissão e monitoramento danificados por disparos israelenses.
"Queremos saber se foi uma escolha política ou de militares no campo de batalha. Nossos militares não são terroristas do Hezbollah, e nós somos amigos de Israel, então esperamos respostas da investigação israelense", disse o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.
"Ninguém toca nos soldados italianos", acrescentou. O episódio provocou um protesto formal de Roma contra Tel Aviv e fez o governo italiano convocar o embaixador israelense no país para prestar esclarecimentos.
Apesar da tensão, Tajani garantiu que os militares da Itália continuarão no Líbano, palco de uma ofensiva de Israel contra o grupo xiita Hezbollah que já dura mais de três semanas e deixou mais de 2 mil mortos, incluindo o líder do "Partido de Deus", Hassan Nasrallah. (ANSA).
Itália cobra respostas de Israel sobre ataque contra Unifil
Exército israelense atingiu bases da Força da ONU no Líbano