(ANSA) - A br/brasil/noticias/politica/2024/10/13/tajani-impulsiona-marca-italia-no-brasil-diz-embaixador_6f5dd741-b4d3-497c-83e5-6e3b844519d7.html" target="_blank" rel="noopener">Itália enviou o primeiro grupo de migrantes para os novos centros de identificação e acolhimento financiados pelo governo da premiê Giorgia Meloni na Albânia.
De acordo com informações obtidas pela ANSA, os deslocados internacionais partiram no navio Libra, da Marinha Militar italiana, em uma operação coordenada pelo Ministério do Interior.
As transferências englobarão apenas migrantes provenientes de países considerados "seguros" por Roma, homens e que não estejam em situação de vulnerabilidade.
A iniciativa faz parte da estratégia do governo Meloni para lidar com o fluxo de migrantes forçados e refugiados que chegam à Itália por meio do Mar Mediterrâneo. O objetivo é transferir milhares de deslocados internacionais para a Albânia enquanto eles aguardam que seus pedidos de refúgio sejam analisados pelas autoridades italianas.
A Itália construiu e equipou um centro de identificação na cidade litorânea de Shengjin, a uma hora da capital Tirana, e um abrigo e um centro de permanência e repatriação em Gjader, no interior rural da Albânia. Os locais foram inaugurados na semana passada, com cinco meses de atraso.
Desde o início do ano, mais de 53 mil deslocados internacionais chegaram à Itália via Mediterrâneo, segundo o Ministério do Interior, uma queda de 62% em relação ao mesmo período de 2023. As principais nações de origem são Bangladesh (10,8 mil), Síria (9,9 mil), Tunísia (7,2 mil), Egito (3,4 mil) e Guiné (2,7 mil).
A maioria dessas pessoas, no entanto, usa a Itália apenas como porta de entrada na União Europeia e tenta seguir viagem para países ao norte. Na Albânia, elas ficarão retidas enquanto seus pedidos de refúgio são analisados. (ANSA).
Itália envia primeiro grupo de migrantes para Albânia
Ação faz parte da estratégia de Meloni para crise migratória