Último momento

Cuba sofre apagão geral após falha em usina elétrica

População sofre há meses com efeitos da escassez de energia

Interrupções são causadas por falhas contínuas das usinas, consideradas obsoletas e mal conservadas

Redazione Ansa

(ANSA) - O sistema elétrico de br/brasil/flash/internacional/2024/05/15/ue-destinara-130-milhoes-de-euros-para-america-latina-e-caribe_9bb5df38-7568-47cf-a00a-a595a4d267da.html" target="_blank" rel="noopener">Cuba entrou em colapso após o "desligamento total" da central termoelétrica Antonio Guiteras em virtude de um acidente.
    A população cubana sofre há meses com os efeitos da crônica escassez de energia, que provoca o racionamento diário do fornecimento de eletricidade em grande parte do território.
    As interrupções são causadas por falhas contínuas das centrais, consideradas obsoletas e mal conservadas que, em serviço contínuo há mais de 40 anos, garantem a geração de eletricidade na ilha.
    Desde o início do ano, o agravamento da crise econômica e a elevação dos preços do petróleo agravaram as deficiências estruturais, tornando cada vez mais difícil para o governo adquirir os combustíveis que alimentam as centrais. Enquanto isso, a economia, que contraiu entre 1 e 2% no ano passado, continua a desacelerar.
    O governo admitiu que em julho e agosto não conseguiu alcançar a desejada estabilidade do sistema elétrico, enquanto persistiam longos apagões diários na ilha, afetando até 45% do território.
    Em um evento em Havana, o primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero, garantiu que foi possível "evitar graves danos" durante os apagões e que houveram bons resultados na "manutenção" e na "restauração" das termelétricas.
    Além disso, chove quase continuamente na capital cubana há vários dias, tanto que vários bairros foram inundados. O apagão total, por sua vez, tornou a situação muito mais difícil para os cidadãos.
    As autoridades emitiram alertas para que a população evite o acúmulo de água em razão dos riscos de propagação do mosquito da dengue, doença que deixou mais de 15 mil pessoas internadas no país. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it