(ANSA) - O Conselho Supremo de Defesa (CSD) da br/brasil/noticias/mundo/2024/10/22/italia-reune-israel-libano-e-palestina-pela-1-vez-desde-guerra_f5432028-1f67-4548-b655-fc7324548295.html">Itália considerou "inaceitáveis" os ataques de Israel contra as bases da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), em meio aos confrontos com os militantes do grupo xiita Hezbollah.
Em comunicado divulgado pelo Palácio do Quirinale, é destacado que "a segurança e proteção do pessoal da Unifil continuam sendo centrais", principalmente porque a presença dos militares "é fundamental para a estabilização da região".
"O Conselho considera inaceitáveis os ataques às forças de manutenção da paz da ONU por parte do Exército israelense e reforça que todas as partes têm a obrigação, nos termos da Resolução 1701, bem como do direito internacional, de garantir a segurança do pessoal e das instalações da ONU", diz o texto.
O CDS destacou ainda que foi dada especial atenção ao sul do Líbano, que conta com soldados da missão Unifil e onde operam cerca de mil militares italianos, assim como os participantes da Missão Militar Bilateral Italiana em Beirute (Mibil).
Para o conselho, o contingente italiano merece "a forte proximidade e sentimento de gratidão pelo profissionalismo exemplar demonstrado no desempenho do mandato".
Por fim, o comunicado enfatiza que o conselho acredita que a remoção do sul do Líbano de material de armamento ilegal, tornada ainda mais evidente pelas ações tomadas pelos milicianos do Hezbollah na área presidida pela Unifil, só pode ser alcançada através de plena participação das partes na implementação da resolução 1701 das Nações Unidas, de 2006.
Com isso, "surge agora a necessidade de cessar fogo e de solicitar uma iniciativa tanto na ONU como junto dos países que contribuem para a missão de fortalecer a Unifil, a fim de torná-la mais eficaz em comparação com a finalidade para a qual foi criada". (ANSA).
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