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PKK reivindica atentado com 5 mortos em Ancara

Ataque foi 'advertência contra genocídio', segundo o grupo

Funeral de Cengiz Coskun, um dos 5 mortos em atentado em Ancara

Redazione Ansa

(ANSA) - O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) reivindicou o atentado da última quarta-feira (23) contra a sede das Indústrias Aeroespaciais Turcas em br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/24/turquia-identifica-autores-de-ataque-como-membros-do-pkk_63ddd303-229e-46dc-935d-c8ccf8301d1a.html">Ancara, capital da Turquia, que deixou cinco mortos e 22 feridos.
    Em um comunicado, o movimento curdo diz que o ataque foi perpetrado por um esquadrão chamado "Batalhão dos Imortais" e foi uma "advertência contra práticas genocidas e massacres" atribuídos ao governo do presidente Recep Tayyip Erdogan no Curdistão.
    "Por princípio, o Batalhão dos Imortais não age frequentemente. No entanto, de quando em quando, em vez de programas que miram alvos importantes e estratégicos, coloca em ato ações sacrificiais com advertências contra práticas genocidas", diz a nota, publicada pela agência Firat, que é próxima a movimentos curdos.
    O comunicado inclui uma foto dos dois terroristas - Ali Orek e Mine Sevjin Alcicek - com a bandeira do PKK ao fundo.
    Além disso, o grupo alega que o massacre "não tem relação" com os últimos desdobramentos políticos na Turquia, em referência a uma suposta abertura do governo a negociações para encerrar o conflito de décadas no Curdistão, onde um movimento separatista reivindica a criação de um Estado curdo, também englobando partes do Iraque e da Síria.
    No mesmo dia do atentado, o líder do PKK, Abdullah Ocalan, que está preso na solitária desde 1999, recebeu sua primeira visita familiar desde 2020 e sugeriu que o grupo poderia abandonar a luta armada.
    O governo turco já havia culpado o PKK pelo ataque e, nesta sexta-feira (25), a polícia prendeu 176 membros do movimento, que é considerado um grupo terrorista por Ancara, em todo o país. (ANSA).
   

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