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Após morte de líder, Hamas diz estar aberto a acordo com Israel

Declaração é dada em meio à retomada de negociações

Redazione Ansa

(ANSA) - Um alto funcionário do br/brasil/noticias/mundo/2024/10/26/israel-lanca-ataque-aereo-contra-alvos-militares-no-ira_3f9f4ecc-2849-4e2e-87ec-4f7cc269e203.html">Hamas afirmou nesta segunda-feira (28) que o grupo fundamentalista islâmico está aberto a um acordo com Israel na Faixa de Gaza, em meio à retomada das negociações sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns.
    A informação foi confirmada por Husam Badran à agência de notícias Shehab, pró-Hamas, citada pelo jornal "Times of Israel".
    "As nossas exigências são claras e conhecidas, e um acordo pode ser alcançado, desde que [o premiê de Israel, Benjamin] Netanyahu continue comprometido com o que já foi negociado", declarou ele.
    A declaração, porém, não deixa claro se é uma reação à proposta do Egito de um cessar-fogo de dois dias na Faixa de Gaza para trocar quatro reféns israelenses por alguns prisioneiros palestinos.
    Recentemente, a imprensa local já havia divulgado que o Hamas está pronto para aceitar a proposta egípcia se Israel prometer considerá-la parte de um possível acordo abrangente, principalmente depois da morte do líder do grupo, Yahya Sinwar, há quase duas semanas.

  No último final de semana, relatos apontaram que as negociações, com membros dos Estados Unidos, Israel e Catar, sobre reféns em Gaza e por um cessar-fogo "começaram" em Doha.
    A nova rodada em mais de dois meses acontece no momento em que o Hamas informou que a guerra deflagrada por Israel na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro do ano passado já deixou 43.020 mortos, sendo que 96 vítimas foram registradas nas últimas 48 horas. Ao todo, mais de 101 mil pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino. (ANSA).
   

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