(ANSA) - Uma estudante br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/02/guia-supremo-do-ira-promete-reacao-esmagadora-contra-israel_d874416e-11cf-4c90-8c96-5128c4d27ecd.html" target="_blank" rel="noopener">iraniana se despiu do lado de fora da Universidade Islâmica Azad, em Teerã, em protesto após ter sido agredida pela segurança por usar o véu islâmico de maneira supostamente inapropriada.
As imagens da jovem apenas com roupas de baixo viralizaram nas redes sociais e já a tornaram um símbolo da luta pelos direitos das mulheres na república islâmica. A estudante acabou presa, e não há mais informações sobre sua situação atual.
"Após um ato indecente por parte de uma aluna da universidade, a segurança do campus interveio e a entregou para as autoridades policiais", disse no X o diretor-geral de relações públicas da instituição de ensino, Amir Mahjoub. "As razões por trás das ações da estudante estão sendo investigadas", acrescentou.
Também no X, a relatora especial da ONU para os direitos humanos no Irã, Mai Sato, prometeu "monitorar atentamente a situação", enquanto a ONG Anistia Internacional cobrou a libertação "imediata" da jovem, exortando as autoridades a protegê-la da "tortura e de maus-tratos".
Segundo o código de vestimenta obrigatório no Irã, as mulheres devem usar lenço na cabeça em público e roupas largas que cubram todos os contornos do corpo.
Em 2022, a morte da jovem Mahsa Amini, que estava sob custódia da polícia após ter sido presa por usar o véu de forma irregular, provocou uma onda de manifestações em defesa dos direitos das mulheres no Irã, com saldo de mais de 500 mortos e milhares de detidos.
O país é governado por uma teocracia fundamentalista islâmica desde 1979. (ANSA).
Jovem se despe em universidade no Irã em protesto contra polícia
Estudante foi presa por violar código de vestimenta islâmico