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Premiê da Espanha condena agressões em visita a cidade inundada

Comitiva de Sánchez e do rei Filipe VI foi atacada com lama

Pedro Sánchez teve de sair às pressas de Paiporta após protestos

Redazione Ansa

(ANSA) - O primeiro-ministro da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/03/populacao-atira-lama-contra-rei-e-premie-da-espanha_b1ed445e-89e5-49be-ae5e-52c8b0dc5fab.html" target="_blank" rel="noopener">Espanha, Pedro Sánchez, condenou neste domingo (3) os atos de violência durante uma visita ao lado do rei da Espanha, Filipe VI, a uma das cidades mais afetadas pelas inundações da semana passada, mas reconheceu a "angústia" e o "sofrimento" da população atingida pelo mau tempo.
    O premiê, o monarca, a rainha Letizia e o governador da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, foram alvos de protestos no município de Paiporta, na província de Valência, onde pessoas atiraram lama e objetos contra as autoridades, que ainda ouviram gritos de "assassinos".
    Pelo menos três agentes da escolta de Sánchez e Filipe VI ficaram levemente feridos, e um carro da comitiva do primeiro-ministro teve vidros quebrados. "Quero expressar toda a solidariedade e o reconhecimento da angústia e do sofrimento da população, mas condeno qualquer tipo de violência", disse o premiê no centro de emergências de Valência.
    Sánchez teve de sair às pressas de Paiporta, enquanto os reis ainda permaneceram conversando com moradores, porém toda a comitiva desistiu de visitar a cidade de Chiva, também devastada pelas inundações.
    "Nosso principal objetivo é salvar vidas, recuperar os corpos dos que morreram nessa tragédia natural e nos empenhar na reconstrução das áreas atingidas. Ninguém vai nos tirar de nossa tarefa", salientou o premiê, enquanto manifestantes pediam sua renúncia.
    Até o momento, o balanço oficial contabiliza 217 óbitos, sendo 213 na província de Valência, três na comunidade autônoma de Castilla-La Mancha e um na Andaluzia. No entanto, o número de desaparecidos ainda é incerto, e há o temor de que muitos corpos estejam presos em locais subterrâneos, como estacionamentos tomados pela lama. (ANSA).
   

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