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G7 condena presença da Coreia do Norte em guerra na Ucrânia

'Marca uma perigosa expansão do conflito', disse o grupo

Redazione Ansa

(ANSA) - Os ministros das Relações Exteriores do "br/brasil/noticias/mundo/2024/09/24/g7-mostra-preocupacao-com-espiral-de-violencia-no-oriente-medio_f6ed48c8-4856-451b-84c8-cc8e161ebac4.html" target="_blank" rel="noopener">G7 ampliado" divulgaram nesta terça-feira (5) um comunicado em que expressam "grave preocupação" com a presença de tropas da Coreia do Norte na Rússia.
    Além dos membros habituais do G7 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e União Europeia -, o documento é assinado pelos chanceleres de Austrália, Coreia do Sul e Nova Zelândia.
    No texto, os ministros afirmam que o eventual deslocamento de militares norte-coreanos para batalhar contra a Ucrânia "marcaria uma perigosa expansão do conflito, com graves consequências para a paz e a segurança europeias e da região Indo-Pacífica, além de uma nova violação do direito internacional e dos princípios da ONU".
    Além disso, os chanceleres do G7 ampliado "condenam com a máxima firmeza possível a crescente cooperação militar" entre Moscou e Pyongyang, incluindo a "compra ilícita de mísseis balísticos norte-coreanos por parte da Rússia".
    Ainda segundo os ministros, isso representa uma "violação direta" das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, do qual a própria Rússia é membro permanente. O grupo também expressou preocupação com as "potenciais consequências de quaisquer transferências de tecnologia nuclear da Rússia à Coreia do Norte".
    "Reafirmamos nosso compromisso inabalável de apoiar a Ucrânia na defesa de sua liberdade, soberania, independência e integridade territorial", afirma a nota, divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália, presidente do G7 em 2024.
    A Ucrânia estima que cerca de 15 mil norte-coreanos serão deslocados para a linha de frente em localidades do nordeste, do leste e do sudeste da Ucrânia. Já o Kremlin alega que Kiev está tentando "internacionalizar o conflito" para "envolver a Coreia do Sul". (ANSA).
   

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