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Netanyahu demite ministro da Defesa por 'falta de confiança'

Premiê anunciou Israel Katz como substituto

Netanyahu anunciou Israel Katz como novo ministro da Defesa

Redazione Ansa

(ANSA) - O primeiro-ministro de br/brasil/noticias/mundo/2024/11/01/israel-intensifica-ataques-no-libano-e-na-faixa-de-gaza_94833fdb-dc4b-4ecb-84c2-73e7829ddb6f.html">Israel, Benjamin Netanyahu, demitiu nesta terça-feira (5) o ministro da Defesa, Yoav Gallant, seu rival de longa data dentro do partido Likud, citando como motivo a falta de confiança mútua.
    A decisão é tomada após os dois se desentenderem sobre a condução da guerra na Faixa de Gaza, em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio.
    Gallant será substituído por Israel Katz, atual ministro das Relações Exteriores, enquanto que Gideon Sa'ar, que estava sem pasta no governo, assumirá o cargo de chanceler.
    "Infelizmente, embora nos primeiros meses da guerra houvesse confiança e houvesse um trabalho muito frutífero, nos últimos meses esta confiança quebrou-se entre mim e o ministro da Defesa", declarou Netanyahu.
    Após a decisão, Gallant escreveu nas redes sociais que "a segurança de Israel sempre foi e sempre será a missão da vida". A oposição, inclusive, criticou firmemente a decisão de Netanyahu. "Política à custa da segurança nacional", declarou o presidente da Unidade Nacional, Benny Gantz.
    Já Orit Farkash Hacohen, deputada da Unidade Nacional, afirmou que "não há nada mais baixo a que este governo possa afundar", lembrando que "um ministro da Defesa foi despedido na véspera de um ataque iraniano".
    Para as famílias dos reféns israelenses na Faixa de Gaza, a demissão de Gallant representa mais um passo em frente nos "esforços" para minar o acordo sobre as pessoas sequestradas.
    "O ministro da Defesa foi o primeiro a enfatizar a concretização dos objetivos estratégicos e a necessidade urgente de traduzir os ganhos militares em uma vitória efetiva na forma do retorno dos raptados e do fim da guerra na Faixa", disse o grupo.
    Por fim, o fórum apelou a Katz "para expressar publicamente, de forma clara e decisiva o seu compromisso com a libertação imediata de todos os reféns". (ANSA).
   

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