Último momento

Governo russo ironiza Harris; Zelensky felicita Trump

'Vitória impressionante', disse o presidente da Ucrânia

Vladimir Putin e Donald Trump durante encontro no Vietnã, em 2017

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da Rússia celebrou indiretamente a vitória do republicano br/brasil/noticias/mundo/2024/11/06/trump-e-eleito-presidente-dos-eua-pela-2-vez-diz-tv_55f3740d-2f4a-42cb-b618-6e515e7d166b.html">Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, mas não confirmou se o presidente Vladimir Putin vai parabenizar o magnata americano.
    "Vence quem vive de amor pelo próprio país e não de ódio aos estrangeiros", escreveu no Telegram a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, referindo-se de maneira implícita à corrida pela Casa Branca.
    "Kamala Harris tinha razão quando citava o salmo 30:5: 'O choro pode durar uma noite, mas a alegria chega de manhã'. 'Aleluia', acrescento da minha parte", afirmou Zakharova.
    No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou que é "inapropriado" fazer previsões sobre a futura política de Trump em relação à Rússia e disse não saber se Putin planeja felicitar o republicano. "Os EUA são um país hostil, envolvido direta e indiretamente em uma guerra contra a Rússia", ressaltou Peskov.
    Ainda assim, o porta-voz de Putin indicou que a Casa Branca "é capaz de contribuir para o fim do conflito".
    Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, destacou a "impressionante vitória" de Trump e afirmou esperar que seu novo mandato ajude a alcançar a paz, em meio às incertezas sobre a continuação do apoio militar dos EUA a Kiev em um segundo governo do magnata.
    "Eu aprecio o compromisso do presidente Trump com a 'paz através da força'. Esse é exatamente o princípio que pode deixar a Ucrânia mais perto da paz. Confiamos na continuação do forte apoio bipartidário nos Estados Unidos à Ucrânia", acrescentou.
    Trump e Zelensky se encontraram pessoalmente em setembro passado, após o republicano já ter culpado Kiev pelo conflito com a Rússia. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it