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'Petróleo é presente de Deus', diz presidente azeri na COP29

Azerbaijão defendeu combustíveis fósseis em cúpula climática

Presidente Ilham Aliyev discursa na COP29

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, defendeu a exploração de combustíveis fósseis na abertura da sessão dedicada a chefes de Estado e de governo na br/brasil/noticias/energia/2024/11/11/cop29-comeca-com-objetivo-de-rediscutir-financas-climaticas_fc51d329-ba78-4829-bd4b-efa90c795400.html" target="_blank" rel="noopener">COP29, em Baku.
    A cúpula climática da ONU tem como objetivo discutir o enfrentamento ao aquecimento global em curso no planeta, causado sobretudo pelo uso disseminado de fontes de energia poluentes.
    "Podem me citar quando eu digo que isso é um presente de Deus. Petróleo, gás, vento, sol, ouro, prata, cobre... Todos são recursos naturais, e os países não podem ser culpados por possuí-los ou por levar esses recursos ao mercado", declarou o presidente do Azerbaijão, cuja economia está calcada na extração de combustíveis fósseis.
    Estima-se que as receitas com a venda de petróleo e gás natural correspondam a 35% do produto interno bruto (PIB) azeri e a quase metade do orçamento nacional. Cerca de 75% das exportações energéticas do país vão para a Europa, que aumentou as compras no Azerbaijão para reduzir a dependência em relação ao gás russo, ao mesmo tempo em que tenta se colocar como líder da transição verde no planeta.
    "Isso não foi ideia nossa. Eles pediram ajuda, e nós aceitamos ajudar a Europa com a segurança energética", ressaltou Aliyev.
    A COP29 acontece em meio a um cenário cada vez mais preocupante para o planeta, que caminha para registrar em 2024 o ano mais quente da história da humanidade e uma concentração recorde de dióxido de carbono (CO2), gás causador do efeito estufa, na atmosfera.
    Segundo cientistas climáticos, a meta de manter o aquecimento global neste século em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais já está comprometida, e o mundo deve conviver com fenômenos extremos mais intensos e frequentes. (ANSA).

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