(ANSA) - O vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, entregaram oficialmente nesta quarta-feira (13) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil à ONU.
A NDC atualizada foi entregue à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) à margem da com.br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/11/13/meloni-pede-postura-pragmatica-sobre-clima-na-cop29_b464060c-b934-453c-afd3-b55237dff19a.html" target="_blank" rel="noopener">COP29, em Baku, no Azerbaijão, e tem como meta reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa do Brasil entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005.
Segundo o governo federal, isso equivale a algo entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente, alinhando o país aos objetivos do Acordo de Paris, como limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
"A NDC é ambiciosa, certamente, mas também factível. Para isso, precisaremos, juntos, assegurar condições e meios de implementação adequados", disse Alckmin em seu discurso na COP29, na última terça-feira (12).
A nova contribuição brasileira "marca o início de um ciclo de prosperidade econômica e social, lastreado em soluções de baixo carbono que promovem inovação tecnológica, uso consciente dos recursos naturais e geração de emprego", de acordo com comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
"Com essas iniciativas, o Brasil visa não apenas a cumprir seu compromisso climático, mas também se tornar um polo de referência global em prosperidade, sustentabilidade e desenvolvimento", acrescenta a nota. (ANSA).
Brasil entrega à ONU nova meta de redução de emissões
NDC prevê corte entre 59% e 67% até 2035