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PF confirma que homem-bomba queria 'matar ministros' do STF

Andrei Rodrigues alertou para 'grupos extremistas ativos'

Homem-bomba queria matar ministros durante ofensiva

Redazione Ansa

(ANSA) - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou que o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz queria "br/brasil/noticias/lusofonia/2024/11/14/moraes-diz-que-ataque-nao-foi-ato-isolado-e-rechaca-anistia_cda1d219-8156-4dec-9913-c15249176542.html">matar ministros" do Supremo Tribunal Federal (STF) no ataque da última quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e alertou para a atuação de "grupos extremistas" no Brasil.
    "Há indícios de planejamento de longo prazo. Essa pessoa esteve em Brasília no começo do ano de 2023", afirmou o dirigente, acrescentando, por outro lado, que "ainda é cedo para dizer" se Luiz participou dos atos golpistas de 8 de janeiro.
    A PF trabalha com as hipóteses de atentado "terrorista" ou de "tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito". "Esse caso não foi um fato isolado e se conecta com outras investigações", declarou Rodrigues.
    De acordo com o diretor da PF, os explosivos carregados por Luiz foram construídos "de maneira artesanal", porém com "grau de lesibilidade muito grande". O arsenal do agressor incluía um extintor de incêndio carregado de gasolina, simulando um lança-chamas, fogos de artifício detonados no porta-malas de seu carro remotamente e bombas caseiras.
    "Quero fazer um registro da gravidade dessa situação, que aponta que grupos extremistas estão ativos e precisam que atuemos de maneira enérgica", salientou Rodrigues.
    Luiz tinha 59 anos, era chaveiro e estava no Distrito Federal havia três ou quatro meses. A casa que ele alugava em Ceilândia, a 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, passou por varredura da polícia, que desarmou artefatos potencialmente explosivos.
    O agressor morreu ao acionar uma bomba sob a própria cabeça, e seu corpo foi removido do local após mais de 13 horas. "Parece que essa pessoa tentou entrar no prédio do Supremo, não conseguiu e fez o que fez", explicou Rodrigues. (ANSA).
   

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