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Lula e Ursula von der Leyen discutem acordo UE-Mercosul

Presidente da Comissão Europeia está no Rio para cúpula do G20

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste domingo (17), no Rio de Janeiro, a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para discutir o acordo comercial entre a br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/11/17/associacoes-italianas-fazem-alerta-contra-acordo-ue-mercosul_19c523d6-656e-4afd-929f-0ea4dca7a562.html">União Europeia e o Mercosul.
    "Trabalhamos intensamente para o acordo UE-Mercosul e sabemos que o diabo está sempre nos detalhes. A última etapa é sempre a mais importante, mas é também a mais difícil", afirmou a líder europeia, destacando que todos estão trabalhando "intensamente para chegar a uma conclusão".

A declaração foi dada em resposta à TV Globo após ter sido questionada sobre os obstáculos colocados pela França e pela Argentina ao acordo UE-Mercosul.
    "A luta contra as alterações climáticas é um ponto central neste acordo, mas também o fato de que deve ser justo para ambas as partes e de que existem condições iguais para todas as empresas.
    Todos os parceiros da UE e do Mercosul devem estar prontos para assinar, por isso esta é uma grande tarefa a superar", acrescentou.
    Na entrevista, von der Leyen também revelou que a "União Europeia aderirá à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza" e trabalhará "nos três pilares propostos pelo presidente Lula".
    "Desenvolveremos a primeira estratégia da UE contra a pobreza, mas também nos comprometemos globalmente. Somos o principal fornecedor de assistência ao desenvolvimento e isso continuará", disse.
    Por fim, a líder da Comissão Europeia afirmou que todos sabem que é preciso "fazer o trabalho de casa", como, por exemplo, melhorar a competitividade da nossa economia, mas também reforçar a capacidade de nos protegermos com meios da EU".
    "Os europeus devem saber que este é o momento", concluiu ela, ao responder uma pergunta sobre os próximos desafios, com a chegada de Donald Trump à Casa Branca. (ANSA).
   

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