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COP29 agradece por apoio em declaração de líderes do G20

'Precisamos agora de trabalho prático', disse negociador-chefe

Ativista protesta em defesa de finanças climáticas na COP29, em Baku

Redazione Ansa

(ANSA) - O negociador-chefe da br/brasil/noticias/agenda_verde/2024/11/18/presidente-da-cop29-apela-ao-brasil-para-destravar-negociacoes_63d5b088-0f8a-42a8-9110-4559c5e70227.html" target="_blank" rel="noopener">COP29, Yalchin Rafiyev, agradeceu ao G20 nesta terça-feira (19) pelo apoio à cúpula climática contido na declaração de líderes do grupo reunidos no Rio de Janeiro.
    O documento divulgado na noite de segunda (18) diz esperar "com expectativa um resultado positivo" sobre o novo instrumento que substituirá o fundo de US$ 100 bilhões por ano prometido pelos países ricos às nações em desenvolvimento para a luta contra o aquecimento global, mecanismo que nunca deslanchou.
    Além disso, os líderes do G20 expressaram "apoio à presidência da COP29" e comprometimento com "negociações bem-sucedidas em Baku", no Azerbaijão, sede da cúpula climática, bem como prometeram "acelerar a reforma da arquitetura financeira internacional de modo a que ela possa enfrentar o desafio urgente da mudança do clima".
    "Somos gratos pelo apoio que havia sido pedido pela presidência da COP29. Apreciamos os sinais da intenção de acelerar as reformas da arquitetura financeira internacional. Estamos certos de seu apoio para o sucesso do objetivo de finanças climáticas aqui em Baku", disse Rafiyev em coletiva de imprensa.
    "Precisamos agora transformar o trabalho político em trabalho prático", acrescentou o negociador.
    Já o secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell, disse que o G20 enviou uma "mensagem clara" para os negociadores na COP29 "não deixarem Baku sem um novo objetivo financeiro". "Isso é do claro interesse de todos", acrescentou.
    A cúpula climática termina no dia 22 de novembro, mas ainda não há avanço nas negociações para o Novo Objetivo Coletivo Quantificado de Financiamento Climático (NCQG). Os países concordam que o fundo de US$ 100 bilhões por ano não é suficiente, mas persistem as divergências a respeito de onde virá o dinheiro para financiar o novo instrumento e como ele será utilizado.
    "Está claro que são necessários critérios para não deixar tudo nas mãos de escolhas totalmente individuais por parte do país beneficiado [com os recursos]", declarou o ministro do Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto. (ANSA).
   

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