(ANSA) - A br/brasil/noticias/politica/2024/11/17/premie-da-italia-chega-ao-rio-para-g20-e-encontro-com-lula_e1450f1c-b3aa-49e7-9c55-ede14a2ea1be.html" target="_blank" rel="noopener">Itália fechou sua embaixada em Kiev nesta quarta-feira (20) devido ao alerta para um possível bombardeio russo contra a Ucrânia.
A medida chega após um alarme lançado pela representação diplomática dos Estados Unidos na capital ucraniana, que também suspendeu as atividades presenciais nesta quarta, assim como a embaixada da Espanha. Madri, no entanto, reabriu o edifício.
"Por precaução, a embaixada em Kiev permanecerá fechada ao público hoje. No entanto, a embaixada permanece operando", diz um comunicado da sede diplomática da Itália. "Em caso de alarme aéreo, se recomenda a todos os cidadãos italianos presentes no país que respeitem as medidas mais rígidas de mitigação de risco e se dirijam imediatamente ao abrigo mais próximo", acrescenta.
Pouco antes, a embaixada dos EUA havia alertado para um "potencial ataque aéreo significativo em 20 de novembro", em meio ao aumento da tensão devido à autorização do presidente Joe Biden para a Ucrânia utilizar mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia.
O primeiro ataque de Kiev com os mísseis Atacms foi realizado na última terça (19) e mirou a região russa de Bryansk, na fronteira entre os dois países. Na sequência, Putin assinou o projeto que flexibiliza as regras para uso de armas nucleares.
"Estou preocupado com a agressividade que a Rússia está manifestando contra a Ucrânia, utilizando até tropas norte-coreanas", disse nesta quarta o vice-premiê e ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani. (ANSA).
A Ucrânia criticou a decisão de alguns países ocidentais, incluindo Estados Unidos e Itália, de fechar suas embaixadas em Kiev devido à ameaça de bombardeio por parte da Rússia contra a capital.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores ucraniano disse que o risco de ataques é uma "realidade cotidiana há mais de mil dias" e pediu para os aliados não alimentarem a "tensão" com o fechamento de suas sedes diplomáticas. (ANSA).