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Governo apoia boicote a Carrefour após veto à carne do Mercosul

Ministro da Agricultura parabenizou decisão de frigoríficos

Governo brasileiro criticou decisão de rede de mercado

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo de Luiz Inácio Lula da Silva renovou suas críticas à França, afirmando que o Brasil não é uma "colônia" da nação europeia, em meio à polêmica envolvendo a decisão da rede de supermercados br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/21/brasil-acusa-acao-orquestrada-da-franca-contra-mercosul-ue_9769d211-5eea-46a3-b1ba-0fa38025081e.html">Carrefour de boicotar carnes provenientes do Mercosul.
    "Os franceses não podem nos tratar como uma colônia", declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PDS), em entrevista exibida no último domingo (24) pelo canal Globo Rural.
    Na semana passada, o CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, anunciou que a empresa deixará de comercializar carnes originárias do bloco sul-americano, justificando a medida como um apoio aos agricultores franceses.
    Em resposta, frigoríficos brasileiros suspenderam no último dia 20 de novembro a venda de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil, que inclui as redes Carrefour, Atacadão e Sam's Club. A represália impacta cerca de 150 lojas da rede no país.
    Fávaro expressou apoio à iniciativa dos frigoríficos.
    "Parabenizei e apoiei a atitude deles. O presidente Lula (PT) soube da ação e gostou. Trata-se de soberania. Eles se acham a última bolacha do pacote", comentou.
    Segundo o ministro, "as empresas brasileiras que fornecem carne para lá (França) são as mesmas que fornecem aqui.
    Portanto, foi uma atitude bonita deles. Se não podem fornecer para o Carrefour francês, também não vão fornecer para o Carrefour brasileiro".
    Recentemente, Fávaro já havia dito que existe uma "ação orquestrada, com o objetivo de ferir a soberania, querendo arrumar um pretexto para a França não assinar o acordo Mercosul-UE". (ANSA).
   

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