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Itália tem aumento no número de casos de violência contra mulher

Dado foi revelado no 'Dia Mundial pela Eliminação da Violência'

Redazione Ansa

(ANSA) - Os números de casos de perseguição, abuso doméstico e violência sexual contra mulheres estão aumentando na Itália, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (25), por ocasião do br/brasil/noticias/esporte/2024/09/05/atleta-olimpica-ugandense-morre-apos-ser-queimada-por-namorado_53edb2a0-3a99-4a9c-9205-64abe8556c8e.html">"Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres".
    Nos primeiros seis meses de 2024, foi relatado um crescimento de 6% nos casos de perseguição - que afetaram mulheres em 74% dos incidentes - e um aumento de 15% no abuso doméstico, envolvendo mulheres em 81% dos casos.
    O documento produzido pelo serviço de análise criminal do departamento central de polícia revela ainda que os casos de violência sexual também cresceram em 8%. No total, em 91% dos casos, as vítimas eram mulheres, sendo que 28% tinham menos de 18 anos e 77% eram cidadãs italianas.
    Além disso, de 1º de janeiro a 18 de novembro deste ano, 99 mulheres foram mortas na Itália, em casos de feminicídios que ocorreram principalmente nas regiões centrais do país. Já nas regiões norte e no sul o número de incidentes diminuiu.
    O fenômeno cresce em pequenos municípios com menos de 5 mil habitantes e afeta mulheres com mais de 65 anos. Ao todo, foram 37 nos primeiros 11 meses de 2024, o equivalente a 37,4% do total das vítimas femininas, mortas na maioria dos casos pelo cônjuge ou crianças.
    O número de criminosos com menos de 25 anos também aumenta (de 4 para 12), embora, consistentemente com a dinâmica observada para as vítimas, os com mais de 64 anos têm a maior incidência (27 perpetradores, equivalente a 27,8%).
    Os dados relativos às vítimas estrangeiras são significativos e passaram de 17 para 24, representando um quarto do total de vítimas (24,2%), com um aumento de 41,2% nos primeiros 11 meses de 2024. No entanto, o número de vítimas italianas diminuiu 21,1%, passando de 95 para 75.
    Segundo o relatório, quase 8 mil detenções foram feitas neste ano por crimes contra mulheres. O número é maior do que todo o período de 2023, quando ocorreram 7.644 prisões pela polícia, e de 2022 (7.111). (ANSA).
   

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