(ANSA) - O jovem Alessandro Impagnatiello, que confessou ter assassinado sua noiva grávida de sete meses em maio de 2023, em Senago, na br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/25/italia-tem-aumento-no-numero-de-casos-de-violencia-contra-mulher_cd4d6db6-4907-4477-9a4f-e264249aeebb.html">região italiana da Lombardia, foi condenado à prisão perpétua nesta segunda-feira (25).
O Tribunal de Justiça de Milão decidiu no final do julgamento sobre a morte de Giulia Tramontano que o italiano cometeu homicídio voluntário multiagravado, interrupção não consentida de gravidez e ocultação de cadáver.
As autoridades também condenaram Impagnatiello a indenizar os pais da vítima com 200 mil euros cada e seus dois irmãos com 150 mil euros cada um. O criminoso está detido na prisão de San Vittore desde junho de 2023 e também cumprirá três meses de isolamento diurno.
Após a sentença do crime de feminicídio que chocou a Itália, todos os familiares da vítima se abraçaram e choraram, principalmente a mãe da jovem, Loredana Femiano, que foi consolada pelo marido Franco e pelos outros dois filhos, Chiara e Mario.
Em maio de 2023, Tramontano, de 29 anos, foi morta com 37 facadas, incluindo duas fatais no pescoço, ao final de uma discussão iniciada após a jovem ter descoberto que seu parceiro mantinha um relacionamento extraconjugal com uma colega de trabalho.
Depois de cometer o crime, o italiano tentou queimar duas vezes o corpo de Tramontano na banheira de casa, mas sem sucesso. Não satisfeito, ele transportou e escondeu o corpo em um terreno baldio. Depois de ter sido descoberto, o ex-barman confessou o crime várias vezes de forma lúcida e fria. (ANSA).
Noivo que matou grávida é condenado à prisão perpétua na Itália
Giulia Tramontano estava de 7 meses e foi morta com 37 facadas