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Cônsul critica prisão domiciliar a agressor de brasileira na Itália

Mulher foi esfaqueada sem motivos na porta de casa

Inquérito não identificou motivos para o crime

Redazione Ansa

O cônsul honorário do Brasil na cidade italiana de Pescara, Vanderlei Ciccarelli, criticou a decisão da Justiça de conceder prisão domiciliar ao enfermeiro de 31 anos acusado de uma tentativa de homicídio após esfaquear uma brasileira de 58 br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/21/brasileira-e-esfaqueada-sem-motivo-aparente-na-italia_c9f8bfcd-c405-451c-8e59-dd82cd288433.html" target="_blank" rel="noopener">sem motivos.
    "Estou indignado e preocupado. Espero que as autoridades locais revejam com urgência as condições impostas ao agressor, a fim de garantir a proteção integral da vítima e da comunidade", afirmou Ciccarelli, que garantiu estar em contato com a mulher para fornecer apoio e com a Justiça para "monitorar o desenvolvimento do caso".
    A agressão ocorreu no último 20 de novembro, na cidade de Cepagatti, na província de Pescara. Após ter levado seus cachorros para passear, a mulher procurava as chaves do portão de sua casa quando foi atacada repentinamente no ombro e no pescoço por um homem com um objeto pontiagudo. O agressor fugiu em seguida, mas acabou preso pouco depois e responderá por tentativa de homicídio, enquanto a vítima foi socorrida, mas não corre risco de morte.
    Em 23 de novembro, a Justiça concedeu a ele prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, porém o inquérito ainda não apontou os motivos de crime.
    "Destaco que a vítima não foi informada previamente sobre essa decisão, o que gerou nela um estado de pânico, temendo pela própria segurança e pela possibilidade de novos ataques", declarou o cônsul honorário, acrescentando que, apesar de compreender "que há indícios que põem em xeque a sanidade mental do agressor, uma pessoa considerada incapaz de controlar as próprias ações não deveria circular sem controle e supervisão rigorosos".
    Para Ciccarelli, "a violência não pode ser justificada, e a segurança da população deve ser prioridade absoluta". (ANSA).
   

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