(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da br/brasil/noticias/economia/2024/11/29/dado-preliminar-indica-avanco-da-inflacao-na-italia-em-novembro_712039cb-e78c-4b06-b87f-7b9083128c63.html" target="_blank" rel="noopener">Itália, Antonio Tajani, defendeu nesta sexta-feira (29) a assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, mas pediu mudanças no capítulo sobre agricultura.
Em fórum organizado pela Coldiretti, principal associação de agricultores do país, o chanceler destacou que o tratado de livre comércio será "vantajoso para a economia italiana".
"Mas há pontos que, para nós, não são bons, sobretudo no que diz respeito à agricultura", declarou Tajani, sem entrar em detalhes. "É preciso negociar para resolver esses pontos. Não somos contrários em princípio", disse.
O ministro ainda acrescentou que a Itália pedirá à Comissão Europeia, poder Executivo da UE, que encontre "soluções justas e equilibradas". "Quero ser otimista", garantiu.
Negociadores do Mercosul e da União Europeia se reuniram nesta semana em Brasília para tentar desatar os últimos nós e possivelmente permitir o anúncio de um acordo na cúpula de líderes do bloco sul-americano no Uruguai, em 5 e 6 de dezembro.
Agricultores da UE acusam produtores do Mercosul de não respeitarem os mesmos padrões trabalhistas, sanitários e ambientais exigidos na Europa, postura que, na América do Sul, é vista como protecionismo. (ANSA).
Itália defende Mercosul-UE, mas pede solução para agricultura
'Há pontos que, para nós, não são bons', declarou vice-premiê