(ANSA) - O governo venezuelano informou nesta terça-feira (3) que permitiu a reabertura no país do escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), fechado em fevereiro.
Na ocasião, Caracas pediu a saída dos funcionários do local em virtude do "papel impróprio" que a agência teria protagonizado em se tornar supostamente um "escritório privado de golpistas e grupos terroristas que conspiram contra o país".
O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, criticou recentemente a falta de progressos tangíveis na implementação dos compromissos assumidos pelo governo de Nicolás Maduro em relação aos direitos humanos, sublinhando a obrigação de Caracas de facilitar o acesso ao país aos representantes do ACNUDH.
Em resposta, a Venezuela considerou "preocupante" que o procurador "não tenha sido mantido atualizado sobre estes desenvolvimentos", uma vez que o escritório foi reativado em novembro passado.
A nota acrescenta que Caracas informou "oportunamente e de forma abrangente" à Procuradoria do TPI "todas as medidas adotadas" para avançar "no cumprimento dos compromissos assumidos com o Estatuto de Roma, bem como aqueles alcançados nos dois memorandos de entendimento assinados com os procuradores". (ANSA).
Venezuela confirma reabertura de escritório da ONU em Caracas
Local havia sido fechado em fevereiro pelo governo Maduro