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Papa nomeia brasileiro e outros 20 novos cardeais da Igreja

Francisco presidiu consistório na Basílica de São Pedro

Papa presidiu cerimônia no Vaticano

Redazione Ansa

(ANSA) - No 10º consistório de seu pontificado, o br/brasil/noticias/mundo/2024/12/07/catedral-de-notre-dame-e-reaberta-5-anos-apos-incendio-devastador_cc59904d-a70d-466f-8948-0c62dd6585e2.html">papa Francisco concluiu neste sábado (7) a criação de 21 novos cardeais, sendo 20 deles aptos a participar de um eventual conclave, incluindo um brasileiro.
    Em uma cerimônia repleta de rituais, o Pontífice usou a homilia para apelas pela humildade e uma sociedade "obcecada pela aparência" e pela "busca dos primeiros lugares".
    "Pode acontecer que o nosso coração se perca pelo caminho, deixando-se deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder, por um entusiasmo demasiado humano pelo Senhor", alertou Francisco na Basílica de São Pedro.
    Comentando o Evangelho, o líder da Igreja Católica também destacou que "o verme da competição destrói a unidade" e desafiou os presentes a colocar-se "humildemente diante de Deus" e questionar o rumo que segue o seu coração, para poder "caminhar na estrada de Jesus".
    "A aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis: isso deve animar o vosso serviço como cardeais", acrescentou o Papa aos novos cardeais.
    Segundo ele, "na vida espiritual, assim como na vida pastoral, às vezes corremos o risco de nos concentrarmos naquilo que é acessório, esquecendo-nos do essencial".
    "Com muita frequência, coisas secundárias tomam o lugar do que é indispensável, as superficialidades prevalecem sobre o que realmente importa, mergulhamos em atividades que consideramos urgentes, sem conseguir chegar ao coração", enfatizou.
    Após a homilia, Jorge Bergoglio leu a fórmula de criação e proclamou em latim os nomes dos cardeais, para os unir com "um vínculo mais estreito" à sua missão.
    Com as novas nomeações, o colégio cardinalício passou a ter 122 cardeais com menos de 80 anos, ultrapassando o limite técnico de 120 estabelecido pela lei da Igreja Católica.
    Entre os religiosos estão os italianos Roberto Repole, arcebispo de Turim, teólogo e um dos membros do Sínodo sobre a Sinodalidade; monsenhor Angelo Acerbi, núncio apostólico não eleitor, que tem 99 anos; Baldassare Reina, bispo auxiliar de Roma, ex-vice-gerente e, atualmente, vigário-geral da Diocese de Roma; padre Fabio Baggio, subsecretário da Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral; e Domenico Battaglia, arcebispo de Nápoles.
    A lista ainda inclui o brasileiro dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre; Carlos Gustavo Castillo, arcebispo de Lima; Vicente Bokalic Iglic (Argentina), arcebispo de Santiago del Estero; Luis Gerardo Cabrera (Equador), arcebispo de Guaiaquil; Fernando Chomali Garib (Chile), arcebispo de Santiago.
    Além disso, o líder da Igreja Católica anunciou Tarcísio Isao Kikuchi, (Japão), arcebispo de Tóquio; Pablo Virgilio Siongco David (Filipinas), bispo de Kalookan; Ladislav Nemet (Sérvia), arcebispo Belgrado; Ignace Bessi Dogbo (Costa do Marfim), arcebispo de Abidjan; e Jean-Paul Vesco (França), arcebispo de Argel (Argélia).
    Completam a seleção Dominique Joseph Mathieu (Bélgica), arcebispo de Teerão (Irã); Francis Leo (Canadá), arcebispo de Toronto; Rolandas Makrickas (Lituânia), arcipreste coadjutor da Basílica de Santa Maria Maior, Roma; Mykola Bychok (Ucrânia), bispo da Eparquia dos Santos Pedro e Paulo de Melbourne dos Ucranianos (Austrália); padre Timothy Radcliffe (Inglaterra), religioso dominicano, teólogo; e George Jacob Koovakad (Índia), responsável pelas viagens pontifícias na Secretaria de Estado do Vaticano. (ANSA).
   

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