Último momento

Paraguai vai transferir embaixada em Israel para Jerusalém

Cidade é reivindicada como futura capital da Palestina

Santiago Peña durante visita ao Parlamento de Israel

Redazione Ansa

(ANSA) - O br/brasil/noticias/cultura/2024/10/31/ansa-fecha-acordo-de-colaboracao-com-agencia-do-paraguai_0193066a-463a-42d9-9067-693a620d957f.html" target="_blank" rel="noopener">Paraguai inaugura nesta quinta-feira (12) sua nova embaixada em Jerusalém, após a decisão do presidente conservador Santiago Peña de transferir a sede diplomática em Israel de Tel Aviv para a cidade sagrada, cuja posse também é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.
    A mudança representa mais um gesto de apoio de Assunção, que já tem adotado posições pró-Israel em votações na ONU relacionadas à Palestina.
    "Apesar de ser um sinal de apoio a Israel, este também é um testamento de quem nós somos", afirmou Peña em um encontro com o presidente israelense, Isaac Herzog. "Estamos muito emocionados com a inauguração da embaixada paraguaia em Jerusalém, nossa cidade sagrada, capital eterna de Israel", declarou o chefe do Estado judeu.
    O Paraguai será o sexto país a transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, movimento iniciado pelos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. A cidade é considerada sagrada para as três grandes religiões monoteístas: cristianismo, islamismo e judaísmo.
    "Jamais abandonaremos Israel. Diante de qualquer manifestação de antissemitismo, cada pessoa no Paraguai dirá: 'Eu sou judeu'", reforçou Peña em discurso no Parlamento israelense.
    Assunção havia anunciado a mudança em 2018, na presidência de Horacio Cartes, padrinho político de Peña, mas a decisão foi revertida no governo de Mario Abdo Benítez, o que abriu uma crise diplomática com Israel.
    O ex-presidente Jair Bolsonaro também chegou a dizer que transferiria a sede brasileira para Jerusalém, mas acabou recuando diante da reação de nações árabes. Quase todos os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv, uma vez que Jerusalém Oriental é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.
    "Unimos Jerusalém e ela não será mais dividida. Ela permanecerá para sempre sob a soberania de Israel. Graças ao Estado de Israel democrático, garantiremos a liberdade de culto aos fiéis de diversas religiões", prometeu o premiê Benjamin Netanyahu nesta quarta-feira. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it