(ANSA) - A br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/10/numero-de-mortos-em-explosao-em-refinaria-na-italia-sobe-para-4_7c369986-984b-40cf-b810-dc7c3af76e4c.html">Itália enfrenta nesta sexta-feira (13) uma greve nacional do transporte público local, a qual está provocando transtornos em várias cidades do país, como Roma, Nápoles e Florença.
Convocada pelo sindicato USB, a paralisação de 24 horas, que também afeta os transportes marítimos, tem como objetivo protestar contra as políticas do governo da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, "que tolera a desindustrialização e condena a península ao turismo", segundo comunicado.
Os organizadores destacam as "fortes repercussões não só no trabalho, mas também nas condições de vida, no sistema de serviços e nas liberdades democráticas", além de criticarem o apoio do governo italiano a Israel.
O vice-premiê e ministro dos Transportes da Itália, Matteo Salvini, tentou limitar a greve, assinando uma ordem para que durasse apenas quatro horas, mas a medida foi anulada por um tribunal. Ele alertou que a decisão significava que os cidadãos teriam um dia de "caos e inconveniência".
Em meio à paralisação, os judeus da Itália expressaram indignação após o sindicato afirmar que o suposto apoio do país ao "governo genocida israelense" estava entre os motivos para convocar a greve.
"Consternação e espanto: não há outras palavras para descrever o que sentimos quando lemos os motivos da greve", declarou Victor Fadlun, presidente da Comunidade Judaica de Roma. (ANSA).
Greve no transporte público causa transtornos na Itália
Motivação de sindicato foi criticada por comunidade judaica