(ANSA) - A Itália deve bater um novo recorde negativo de br/brasil/noticias/politica/2024/09/11/italia-estuda-projeto-para-reduzir-impostos-a-casais-com-filhos_4ab36892-e936-4a93-91e7-19b9866f9f0c.html">natalidade em 2024, com cerca de 4,6 mil nascimentos a menos em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 379.890.
Os números provisórios foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) e devem confirmar a tendência de esvaziamento populacional que é considerada um dos principais desafios do país pelo governo da premiê Giorgia Meloni.
Em evento no Palazzo Lombardia, o presidente do Istat, Francesco Chelli, destacou que os dados analisaram os números registrados entre janeiro e julho. "Teremos outro recorde negativo este ano também para o número de nascimentos na Itália", afirmou.
Segundo os dados, a queda é quase inteiramente atribuível aos bebês nascidos de casais nos quais ambos os pais são italianos (em 2023 eram 298.948; em 2008 eram 479.959; portanto, menos 181.081).
Globalmente, foram sobretudo os nascimentos dentro do casamento que diminuíram: em 2023 foram registrado 218.948 crianças nascidas de pais casados, enquanto que, em 2020, foram 259.823 e, em 2008, 463.102.
Ao todo, de 2008 a 2023, os nascimentos diminuíram quase 200 mil (-34%), de acordo com os números provisórios.
Entretanto, em maio deste ano, uma pesquisa do Istat chegou a apontar que o declínio da taxa de natalidade do país poderá ser revertida em um futuro próximo, tendo em vista que 69,4% dos jovens de 11 a 19 anos ouvidos apontaram que desejam ser pais em algum momento de suas vidas. (ANSA).
Itália deve bater novo recorde negativo de natalidade em 2024
Dados provisórios foram divulgados pelo Istat nesta sexta