(ANSA) - O médico pessoal do presidente br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/15/acordo-entre-mercosul-e-ue-era-questao-de-honra-diz-lula_bb747e2c-2389-400c-92b4-1e149900123f.html">Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil Filho, revelou que o mandatário correu risco de morte na semana passada, quando uma hemorragia intracraniana forçou uma cirurgia de emergência na madrugada de 10 de dezembro.
"Foi uma situação grave, o quadro que ele teve foi extremamente grave, requeria atendimento de emergência, mas sim, corria o risco de acontecer o pior", declarou Kalil em entrevista à TV Globo.
O médico recepcionou Lula quando o presidente chegou em São Paulo, ainda na noite de segunda-feira passada (9), em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
"Eu entrei rápido no avião, e ele [Lula] veio em pé me receber. Tomei um susto. Aí colocamos ele na ambulância, chegamos no hospital [Sírio-Libanês], e ele foi direto para a sala cirúrgica", detalhou Kalil.
Na entrevista à Globo, Lula relembrou os momentos de apreensão durante o voo para São Paulo. "A preocupação da [primeira-dama] Janja era não me deixar dormir, eu estava com sono", contou.
Já a primeira-dama descreveu a angústia que viveu na ocasião. "Depois que a minha mãe faleceu, aquela foi a pior noite para mim, porque eu não sabia como que a gente ia amanhecer no dia de terça-feira. Foram momentos angustiantes, de não saber o que ia acontecer", relatou.
O presidente recebeu alta hospitalar no último domingo (15), mas ficará em São Paulo ao menos até quinta-feira (19), quando passará por uma nova tomografia. (ANSA).
'Corria risco de acontecer o pior', diz Kalil sobre Lula
'O quadro foi extremamente grave', admitiu médico do presidente