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UE enviará diplomatas para abrir contato com novo governo sírio

Ocidente estuda hipótese de reconhecer rebeldes no poder

Combatentes rebeldes monitoram protesto de estudantes na Universidade de Damasco, na Síria

Redazione Ansa

(ANSA) - A alta representante da br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/12/15/acordo-entre-mercosul-e-ue-era-questao-de-honra-diz-lula_283dfbf9-a275-4008-a1e2-8511291c5aee.html" target="_blank" rel="noopener">União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas, anunciou nesta segunda-feira (16) que o bloco pretende enviar diplomatas à Síria para abrir contato com a nova liderança do país, onde rebeldes jihadistas derrubaram o regime de Bashar al-Assad no início de dezembro.
    A declaração foi dada pela estoniana antes da reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, em Bruxelas, em meio aos rumores de que o Ocidente pode reconhecer o novo governo sírio se as liberdades individuais forem respeitadas.
    "Dei instruções à cúpula diplomática de ir à Síria para estabelecer contato com a nova liderança", declarou Kallas.
    Segundo ela, este será um dos temas do encontro dos ministros das Relações Exteriores europeus na capital belga. "Vamos discutir quais outros passos devemos tomar se a Síria caminhar na direção correta e em qual nível queremos tratar com a nova liderança", salientou.
    A aliança agora no poder no país árabe é encabeçada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ou Organização para a Libertação do Levante, antigo braço da Al Qaeda, mas que promete respeitar liberdades individuais, direitos humanos e a diversidade religiosa.
    A HTS escolheu como primeiro-ministro interino Mohamed al-Bashir, que governava a província de Idlib, antigo reduto de insurgentes no noroeste do país. Um de seus primeiros atos no poder foi suspender a Constituição herdada do regime Assad durante o governo provisório, previsto para durar até 1º de março. (ANSA).
   

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