(ANSA) - A Corte de Cassação, tribunal supremo da França, manteve a condenação do ex-presidente br/brasil/noticias/moda_e_sociedade/2024/06/29/carla-bruni-volta-a-ser-alvo-da-justica-em-processo-contra-sarkozy_09432842-e739-4d85-8724-fac3b7a1d1aa.html" target="_blank" rel="noopener">Nicolas Sarkozy (2007-2012), 69, a três anos de prisão por tráfico de influência e corrupção de magistrado, sendo dois com pena suspensa.
No ano restante da sentença, o ex-chefe de Estado conservador poderá usar tornozeleira eletrônica em vez de ir para a cadeia.
Além disso, ele completará 70 anos em 28 de janeiro de 2025 e poderá pedir para não cumprir o período de monitoramento. Essa é a maior condenação definitiva já imposta a um ex-presidente francês.
O processo contra Sarkozy nasceu das investigações sobre o suposto financiamento líbio à sua campanha em 2007. Em 2013, magistrados apreenderam um celular do ex-mandatário e descobriram que ele usava uma linha secreta com o nome de "Paul Bismuth" para se comunicar com seu advogado, Thierry Herzog.
Segundo a acusação, Sarkozy, por meio de Herzog, teria prometido ao então procurador na Corte de Cassação, Gilbert Azibert, um cargo no Principado de Mônaco.
Em troca, Azibert teria passado informações sigilosas sobre o inquérito relativo às supostas doações ilegais da empresária Liliane Bettencourt (1922-2017) para a campanha eleitoral do ex-presidente, que sempre alegou inocência com o argumento de que o magistrado nunca ocupou o cargo desejado em Mônaco.
A defesa de Sarkozy também anunciou que recorrerá à Corte Europeia de Direitos Humanos. Em fevereiro passado, o ex-presidente foi condenado em segunda instância a um ano de prisão, sendo seis meses com pena suspensa, em outro processo, este por financiamento ilegal de sua campanha em 2012. (ANSA).
Suprema Corte da França mantém condenação de Sarkozy
No entanto o ex-presidente não irá para cadeia