(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, informou que a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/03/venezuela-confirma-reabertura-de-escritorio-da-onu-em-caracas_4dceda63-6fa1-4596-994e-b32971433322.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela condicionou a concessão de salvo-conduto para a expatriação dos seis dissidentes políticos atualmente asilados na embaixada da Argentina em Caracas.
O chanceler acrescentou que Bogotá chegou a um acordo com o governo venezuelano para que seja concedido salvo-conduto aos colaboradores da líder opositora María Corina Machado em troca de alguns requisitos.
"Caracas pediu que a Argentina liberte uma pessoa muito próxima do chavismo e que o Equador conceda passagem segura a Jorge Glass para deixar o país", explicou Murillo, que há meses atua como mediador para resolver a crise diplomática entre Venezuela e Argentina.
Desde que se refugiaram na sede diplomática argentina, os seis dissidentes pediram diversas vezes ao governo de Nicolás Maduro que lhes permitisse sair da embaixada para abandonar o país.
Até o momento, todos os esforços diplomáticos de Argentina e outros países, incluindo Colômbia e Brasil, não surtiram efeito em Caracas. (ANSA).
Venezuela impõe condições por salvo-conduto para 6 opositores
Caracas exigiu medida semelhante para pessoa próxima do chavismo