(ANSA) - Luigi br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/17/luigi-mangione-e-indiciado-por-assassinato-de-ceo-nos-eua_daa6e419-1fee-4af8-9463-ad6bdf9a99a6.html" target="_blank" rel="noopener">Mangione, o jovem de 26 anos acusado de assassinar o CEO da gigante de planos de saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, se declarou inocente nesta segunda-feira (23).
O suspeito compareceu a um tribunal em Nova York vestindo calça social clara, camisa branca e uma malha vinho, acompanhado de seus advogados e em meio a um grande furor midiático.
Mantendo o olhar altivo, disse não ser culpado das acusações de homicídio e terrorismo apresentadas pelo Ministério Público de Nova York - ele também é alvo de uma investigação da Justiça Federal.
"Vamos lutar até o fim em nível federal ou estadual", declarou Karen Friedman Agnifilo, advogada de Mangione, acrescentando que seu cliente tem sido tratado como uma "bolinha de pingue-pongue".
O jovem foi preso na Pensilvânia em 9 de dezembro, cinco dias após o assassinato de Thompson, morto a tiros na porta de um hotel de luxo em Manhattan.
Segundo a Polícia de Nova York, Mangione, filho de uma família rica e formado na conceituada Universidade Estadual da Pensilvânia, já havia expressado seu "ódio" contra seguros de saúde, setor que ele definiu como "uma máfia muito poderosa" em um suposto manifesto. No entanto ainda não está claro o que teria exatamente motivado o crime.
Ainda assim, os rumores de que Thompson foi morto em retaliação por tratamentos de saúde negados já foram o suficiente para Mangione se tornar uma espécie de herói nas redes sociais entre aqueles que criticam o sistema de saúde americano.
Se for condenado pela Justiça de Nova York, o acusado pode pegar prisão perpétua; em nível federal, a sentença pode ser até a pena de morte. (ANSA).