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Premiê da Dinamarca rebate Trump sobre polêmica com Groenlândia

Republicano manifestou interesse de incorporar ilha aos EUA

Avião que levou Donald Trump Jr. ao aeroporto em Nuuk, na Groenlândia

Redazione Ansa

(ANSA) - Após o presidente eleito dos Estados Unidos, br/brasil/flash/internacional/2025/01/06/congresso-dos-eua-certifica-vitoria-de-trump-nas-eleicoes_0ff9ec1f-3e17-49ee-8544-c38d55eb63cc.html" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump, ter manifestado seu desejo de comprar a Groenlândia, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, defendeu que o território "pertence" aos groenlandeses.
    A chefe de governo escandinava declarou que Washington é o "aliado mais próximo" de Copenhague, mas descartou qualquer chance de a Groenlândia, território autônomo que faz parte da Dinamarca há mais de seis séculos, ser vendida.
    "A Groenlândia pertence aos groenlandeses. Como disse o premiê da Groenlândia, Múte Egede, ela não está à venda", afirmou Frederiksen.
    Depois de inaugurar a polêmica em relação ao território, o republicano confirmou as informações veiculadas na imprensa internacional ao declarar que seu filho, Donald Trump Jr., visitará a Groenlândia.
    "Meu filho e outros representantes meus viajarão para lá nos próximos dias. É um lugar incrível e as pessoas beneficiarão enormemente se e quando se tornar parte da nossa nação. Iremos protegê-la de um mundo exterior muito feroz. Torne a Groenlândia grande novamente!", escreveu o magnata no Truth Social.
    Don Jr., como também é chamado o filho de Trump, afirmou em um episódio de um podcast publicado ontem (6) que a viagem à Groenlândia seria "de um dia, muito longa e pessoal". O empresário, no entanto, garantiu que não vai "comprar" a ilha do Ártico.
    O premiê groenlandês disse em um comunicado que "não perderá a longa luta pela liberdade" e que o território "nunca estará à venda". Além disso, o político pediu independência da Dinamarca e a remoção dos "grilhões" do colonialismo.
    Maior ilha do mundo, a Groenlândia foi uma colônia dinamarquesa até se tornar autônoma em 1979. Contudo, ela segue sendo um território de Copenhague, com o país escandinavo exercendo controle sobre sua política externa e de defesa.
    (ANSA).
   

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