(ANSA) - Pelo menos 120 pessoas foram assassinadas em um subúrbio de Cartum, capital do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2023/05/02/conflito-ja-gerou-mais-de-330-mil-deslocados-no-sudao_785390d7-294a-4c4f-ba50-e354e8d78c0b.html" target="_blank" rel="noopener">Sudão, durante um "ataque indiscriminado" contra a população civil.
O caso ocorreu na última segunda-feira (13), em Omdurman, e foi denunciado pelo Centro de Resposta a Emergências Ombada, parte de uma rede de socorristas voluntários que atua em todo o país, mas sem especificar os responsáveis pelo massacre.
Uma das maiores nações da África, o Sudão é palco de uma guerra que já dura quase dois anos e opõe os generais Abdel Fattah al-Burhan, chefe das Forças Armadas, e Mohamed Hamdan Dagalo, líder do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) e mais conhecido como Hemedti.
A maior parte de Omdurman, que fica na outra margem do Rio Nilo em relação a Cartum, está sob controle do Exército, enquanto as RSF comandam a parte norte e outras áreas da capital sudanesa, e os dois lados se acusam mutuamente de atacar civis e áreas residenciais.
A guerra vem se intensificando nas últimas semanas e devastou a precária infraestrutura do Sudão, além de provocar dezenas de milhares de mortes e forçar mais de 10 milhões de pessoas a fugir de suas casas.
De acordo com a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), mais de 24 milhões de sudaneses enfrentam "altos níveis de insegurança alimentar aguda", o que representa cerca de metade da população do país. (ANSA).
Ataques indiscriminados deixam mais de 100 mortos no Sudão
País africano sofre com guerra há quase dois anos