(ANSA) - O Ministério da Saúde do br/brasil/flash/internacional/2025/01/24/israel-quer-mais-tempo-para-retirar-tropas-do-libano_d71f5f75-da6e-4d1f-925b-de9a2db3cbc7.html" target="_blank" rel="noopener">Líbano informou neste domingo (26) que ao menos 22 pessoas morreram no sul do país por disparos efetuados pelas forças israelenses.
O episódio ocorreu no exato dia que termina o prazo para a retirada dos militares de Israel na região, além da presença de milhares de pessoas que tentam voltar para suas casas, de acordo com o governo de Beirute.
Em novembro, o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita Hezbollah estabeleceu que as tropas do país deveriam deixar o Líbano em 60 dias.
"O Hezbollah está incitando civis deslocados à revolta, está enviando provocadores para o sul do Líbano, enquanto o Exército local falhou em 'limpar' a área da ameaça terrorista. Era isso que temíamos", informaram as autoridades israelenses ao Ynet.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) comunicaram que tiros de advertência foram disparados e fogo foi aberto para "dissipar ameaças" em diversas áreas onde "suspeitos se aproximaram" dos militares.
"As IDF permanecem implantadas no sul do Líbano, continuam a operar conforme o acordo de cessar-fogo entre Israel e Líbano, e estão monitorando as tentativas do Hezbollah de retornar", explicou a nota.
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que as "condições ainda não são adequadas" para o retorno seguro de civis libaneses ao sul do país. (ANSA).
Forças israelenses matam mais de 20 no sul do Líbano
Milhares de pessoas tentam voltar para suas casas na região
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