(ANSA) - As autoridades da br/brasil/noticias/politica/2025/02/06/tpi-investiga-atuacao-da-italia-em-caso-de-comandante-libio_e750b3e4-d40d-456a-a48b-9c7d28bbeb64.html" target="_blank" rel="noopener">Líbia encontraram 28 corpos de imigrantes da África Subsaariana em uma vala comum em Kufra, no sudeste do país, que está na rota dos deslocados internacionais que tentam cruzar o Mediterrâneo em direção à Europa.
Segundo a Procuradoria-Geral, os cadáveres foram achados durante uma operação contra o tráfico de seres humanos que culminou na libertação de 76 imigrantes vítimas de torturas em um campo de detenção.
Em comunicado, o organismo aponta que a ação mirou "uma gangue cujos membros deliberadamente privaram imigrantes irregulares de sua liberdade, os torturaram e os submeterem a tratamentos desumanos, cruéis e humilhantes".
Pelo menos três pessoas foram presas, incluindo "um líbio e dois estrangeiros", e fotos divulgadas pela Procuradoria-Geral mostram os deslocados com cicatrizes nos rostos, nos membros e nas costas.
A Líbia é um dos principais pontos de partida das "viagens da morte" no Mediterrâneo devido à falta de policiamento em seu litoral, que é dominado por diferentes milícias desde a queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011.
Além disso, ONGs e agências humanitárias denunciam a ocorrência de inúmeras violações dos direitos humanos em centros de detenção de imigrantes e refugiados no país africano. (ANSA).
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