Lula celebra 40 anos de democracia e condena autoritarismo

(ANSA) - O presidente br/brasil/noticias/ultimo_momento/2025/03/11/lula-e-recebido-de-forma-calorosa-por-funcionarios-da-stellantis_b123ed2a-6460-42ac-adae-aae4bc17cecb.html" target="_blank" rel="noopener">Luiz Inácio Lula da Silva celebrou neste sábado (15) os 40 anos da redemocratização no Brasil, ocasião marcada pela posse de José Sarney em 15 de março de 1985.
    Hoje com 94 anos, o político maranhense foi o primeiro presidente civil após duas décadas de ditadura militar, herdando o cargo que seria de Tancredo Neves, que, por problemas de saúde, nunca chegou a assumir o Planalto e morreria em 21 de abril de 1985.
    "Mais que a posse de um presidente da República, 15 de março de 1985 será lembrado como o dia em que o Brasil marcou o reencontro com a democracia. José Sarney governou sob a constante ameaça dos saudosos da ditadura, mas, com extraordinária habilidade e compromisso político, criou as condições para que escrevêssemos a Constituição Cidadã de 1988 e mudássemos a história do Brasil", escreveu Lula nas redes sociais.
    "Nestes 40 anos de democracia, apesar de momentos muito difíceis, demos passos importantes para a construção do país que sonhamos. Um país democrático, livre e soberano", acrescentou.
    Segundo o presidente, o Brasil é hoje uma nação que "cresce com inclusão social, combate a fome e as desigualdades, gera empregos, aumenta a renda e melhora a qualidade de vida das famílias".
    "Sem a democracia, nada disso seria possível. Por isso, é preciso defendê-la todos os dias daqueles que, ainda hoje, planejam a volta do autoritarismo", declarou, em referência velada ao plano de golpe de Estado atribuído pela Procuradoria-Geral da República ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
    "É preciso mostrar às novas gerações o que foi e o que seria viver novamente sob uma ditadura, e ter todos os direitos negados, inclusive o direito à vida. Hoje é dia de lembrar e homenagear todos os brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do Brasil. Hoje - e todo dia - é dia de celebrarmos a democracia", concluiu. (ANSA).