(ANSA) - Milhares de pessoas se reuniram no centro de Roma, capital da Itália, na tarde deste sábado (15) para uma manifestação em prol da br/brasil/noticias/politica/2024/06/12/italia-recebe-g7-em-meio-a-avanco-da-extrema-direita-na-europa_35cd0fd3-d90d-4517-857d-87acf4cf299a.html" target="_blank" rel="noopener">Europa.
O ato foi convocado pelo jornalista Michele Serra e, segundo os organizadores, reuniu pelo menos 30 mil pessoas na Piazza del Popolo (Praça do Povo), em meio às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de romper a histórica aliança com o continente.
A manifestação contou com centenas de bandeiras da União Europeia e teve a participação de partidos de centro e esquerda, mas não das legendas que dão sustentação ao governo da premiê de direita Giorgia Meloni.
"A Europa que queremos construir é uma Europa federal, unida, que enfrente os desafios como uma só", disse a líder do Partido Democrático (PD), principal força de oposição na Itália, Elly Schlein.
Serra, por sua vez, cobrou que a Europa "se mexa" para não cair sob a "bandeira de Trump e do seu governo de bilionários, que é o cartão de crédito". "É uma gente convicta de que reconstruir Gaza seja apenas uma questão imobiliária, e não uma urgência humana", declarou o jornalista no palco do protesto.
Desde que retornou ao poder, Trump já ameaçou impor tarifas alfandegárias contra a União Europeia, acusou o bloco de ter sido criado com o único objetivo de prejudicar os EUA e insinuou que pode reduzir o empenho na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para deixar a segurança da Europa sob responsabilidade de seus próprios países. (ANSA).