(ANSA) - O enviado dos Estados Unidos para as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, Steve Witkoff, afirmou neste domingo (16) que o presidente Donald br/brasil/noticias/ultimo_momento/2025/03/13/trump-diz-que-otan-ficou-mais-forte-com-suas-acoes_f3a681a0-565e-423f-9bc5-7d8702e297db.html">Trump pode falar com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, ao longo desta semana.
Em entrevista à CNN, o bilionário do setor imobiliário disse que as diferenças entre Kiev e Moscou nas negociações para um cessar-fogo se reduziram, após ele ter se reunido com o líder do Kremlin na última quinta-feira (13).
"Eu me encontrei com o presidente Putin por três ou quatro horas. Foi positivo, foi uma discussão baseada em soluções", contou Witkoff. "Os dois lados estão hoje muito mais próximos, estreitamos as diferenças entre eles, e agora vamos discutir como reduzir ainda mais", acrescentou.
Segundo o enviado, Trump e Putin provavelmente conversarão nesta semana, enquanto o presidente americano tenta fazer a Rússia aceitar um cessar-fogo imediato de 30 dias, proposta já chancelada pela Ucrânia. No último sábado (15), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, falou por telefone com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, para discutir os "próximos passos".
Moscou, no entanto, alega que a trégua serviria apenas para Kiev ganhar fôlego no conflito, em um momento em que as tropas russas tentam retomar o controle pleno da região de Kursk.
Para encerrar a guerra, a Rússia exige o reconhecimento da anexação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia, que equivalem a cerca de 20% do território ucraniano, que Kiev abdique da pretensão de entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e limite suas capacidades militares, além da proibição de tropas de paz estrangeiras no país vizinho.
A Ucrânia, por sua vez, cobra a restituição dos territórios perdidos no conflito e garantias de segurança internacionais contra eventuais invasões russas no futuro. (ANSA).
Enviado prevê nova conversa entre Trump e Putin nesta semana
Segundo Witkoff, diferenças entre Moscou e Kiev diminuíram