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Justiça de Israel suspende demissão de chefe do Shin Bet

Investida de Netanyahu contra Ronan Bar provocou protestos

Israelenses marcham em direção ao Parlamento para protestar contra demissão de Ronen Bar

Redazione Ansa

(ANSA) - A Suprema Corte de Justiça de br/brasil/noticias/mundo/2025/03/21/israel-ameaca-anexar-partes-da-faixa-de-gaza_3d51facf-e9e3-4647-b768-192e65c7ce77.html" target="_blank" rel="noopener">Israel suspendeu nesta sexta-feira (21) a demissão do diretor do serviço de segurança interna Shin Bet, Ronen Bar, enquanto analisa as ações apresentadas para impedir a saída do dirigente.
    Segundo o tribunal, as petições assinadas por partidos de oposição e pela ONG Movimento por Qualidade Governamental serão avaliadas até o dia 8 de abril, em um caso que aumentou o descontentamento da população com o premiê Benjamin Netanyahu, que diz não ter mais confiança em Bar.
    A oposição, por sua vez, afirma que a demissão do chefe do Shin Bet representa um conflito de interesses, uma vez que o órgão investiga membros do gabinete de Netanyahu por suposto recebimento de dinheiro do Catar para fazer propaganda do país árabe. Além disso, adversários acusam o primeiro-ministro de promover uma deriva autoritária.

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Ronen Bar disse que demissão é motivada por interesses pessoais de Netanyahu

 
    Bar deixaria o cargo em 10 de abril, no que seria a primeira vez na história que o diretor do departamento de inteligência doméstica é demitido pelo governo israelense, que também discutirá uma moção de desconfiança contra a procuradora-geral Gali Baharav-Miara, crítica de Netanyahu.
    As investidas contra Bar e Baharav-Miara alimentaram uma manifestação com milhares de pessoas diante da residência do premiê e do Parlamento na noite da última quinta-feira (20).
    O próprio Bar disse que sua demissão foi motivada pelos "interesses pessoais" do primeiro-ministro, e até o presidente Isaac Herzog criticou "movimentações controversas" que "aprofundaram as divisões" em Israel em meio à retomada dos conflitos na Faixa de Gaza. (ANSA).
   

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