(ANSA) - A variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2 ainda é predominante na Itália, mas a Ômicron vem se expandindo rapidamente e já responde por 21% dos novos casos no país.
É o que aponta um estudo conduzido pelo Instituto Superior da Saúde (ISS) com base no sequenciamento genético de 1.713 amostras coletadas em pessoas que testaram positivo no último dia 20 de dezembro, divulgado nesta sexta-feira (31).
A prevalência da Ômicron em cada região varia de 2,8% (Calábria) a 64,7% (Úmbria). Por sua vez, a variante Delta responde por 79% dos novos casos em âmbito nacional, segundo o levantamento.
No entanto, existe uma grande chance de esses números estarem defasados, já que a Itália registrou cerca de 576 mil casos de Covid apenas entre 21 e 30 de dezembro, com seis recordes diários nesse período.
"A variante Delta ainda era prevalente em 20 de dezembro, mas a Ômicron estava em franca ascensão", disse o presidente do ISS, Silvio Brusaferro, que anunciou um novo estudo para 3 de janeiro.
O avanço dos casos já fez o governo italiano estender o chamado "passe verde reforçado", certificado sanitário concedido apenas a vacinados ou recém-curados da Covid-19.
Esse documento já era exigido em eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, mas, a partir de 10 de janeiro, também será cobrado em hotéis e estruturas receptivas, mesas de restaurantes ao ar livre, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, museus e até transportes públicos.
Na prática, quem não tiver se vacinado contra a Covid ou não tiver se curado da doença há menos de seis meses ficará excluído da maior parte da vida social. (ANSA)
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