União Europeia

Itália tem mais 61.046 casos e 133 mortes por Covid

Itália enfrenta explosão nos novos casos de Covid

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou neste domingo (2) mais 61.046 novos casos e 133 mortes na pandemia de Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 6.328.076 e 137.646, respectivamente.

O novo boletim do Ministério da Saúde interrompe uma sequência de três dias seguidos com mais de 120 mil diagnósticos positivos, porém representa um aumento de 145% em relação aos 24.883 casos do domingo passado (26).

Com isso, a média móvel de contágios em sete dias subiu para 97.226, alta de 316% na comparação com duas semanas atrás, o que caracteriza uma curva epidemiológica em franca aceleração.

Já a média móvel de mortes aumentou para 148, número 28% maior do que há 14 dias. Essa diferença no ritmo de evolução dos casos e dos óbitos pode ser explicada pelo fato de a Itália ter quase 80% de sua população com o primeiro ciclo de vacinação concluído, o que faz com que os contágios provocados pela variante Ômicron sejam em sua maioria assintomáticos ou com sintomas leves.

O balanço deste domingo ainda contabiliza a cifra recorde de 1.070.537 casos ativos de Covid, sendo que 98,78% (1.057.462) estão em isolamento domiciliar; 1,10% (11.756), em leitos de enfermaria; e 0,12% (1.319), em UTIs.

O boletim registra 104 entradas na terapia intensiva neste domingo, fazendo a média móvel em sete dias subir para 120, alta de 44% na comparação com duas semanas atrás.

 

Para evitar o risco de sobrecarga nos hospitais, o governo italiano aprovou na última quarta-feira (29) a extensão do chamado "passe verde reforçado", certificado sanitário concedido apenas a vacinados ou recém-curados da Covid-19.

Esse documento já era exigido em eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, mas, a partir de 10 de janeiro, também será cobrado em hotéis e estruturas receptivas, mesas de restaurantes ao ar livre, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, cinemas e até transportes públicos.

Na prática, quem não tiver se vacinado contra a Covid ou não tiver se curado da doença há menos de seis meses ficará excluído da maior parte da vida social no país. (ANSA)

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