União Europeia

Itália tem maior número de mortes desde fim de abril

Foram 360 falecimentos e 186.253 novos casos

Itália aparenta ter chegado a um platô de casos, mas mortes continuam a subir

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou 360 mortes por Covid-19 em seu boletim diário divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Ministério da Saúde. O número é o mais alto contabilizado em um dia no país desde 27 de abril, quando foram 373 vítimas.

Com isso, a nação soma 140.548 falecimentos na crise sanitária. Apesar de terem ocorrido revisões nos dados da Campânia (seis mortes) e Sicília (21), eles foram menores do que nos dias anteriores.

Foram ainda 186.253 novos casos, totalizando 8.356.514 contágios na pandemia.

Os dados do Ministério indicam que o país atingiu o platô de novas infecções, mas vê uma alta maior na quantidade de vítimas.

A média móvel dos últimos sete dias chegou a 177.514, número 123% maior do que na semana anterior, mas com o menor percentual de aumento desde 26 de dezembro.

 

 

Já a de falecimentos continua a subir e está em 264, dado 82% maior do que o mesmo dia da semana passada e maior número desde 3 de maio de 2021.

 

 

Os casos ativos, que descontam mortes e curas, continuam em alta e estão em 2.398.828. Destes, mais de 99% (2.379.130) são casos leves ou assintomáticos e estão em isolamento domiciliar. Outras 18.019 pessoas estão sob observação médica e 1.679 em unidades de terapia intensiva.

 

 

Os testes realizados nesta sexta-feira ficaram na média dos últimos dias e somaram 1.132.309, com uma taxa de positividade de 16,4%.

Aumento de atenção nas regiões 

Por conta do avanço de casos e da piora da situação epidemiológica, especialmente, no que tange às internações, foi elevado o nível de alerta para duas regiões.

A Campânia passará da zona branca para a amarela e o Vale de Aosta sairá da amarela para a laranja, uma abaixo da vermelha, que determina o lockdown.

Na prática, não há mais mudanças significativas entre as cores por conta do endurecimento das regras sanitárias para todo o país baixado por decreto no dia 10 de janeiro, e que já exige a apresentação do passe verde, o certificado sanitário italiano, para acessar diversos setores culturais, esportivos e de alimentação, como bares e restaurantes.

Vacinação

Também foi publicado nesta sexta-feira o relatório do Instituto Superior de Saúde (ISS) sobre as vacinações no país, que mostra que a exigência de obrigatoriedade de imunização para os que têm mais de 50 anos triplicou a procura por primeiras doses nessa faixa etária.

A média dessa semana foi de cerca de 126 mil pessoas contra 39 mil nas semanas anteriores. Mesmo assim, 2.017.973 cidadãos com mais de 50 anos ainda não iniciaram o ciclo. A medida entrará em vigor dia 1º de fevereiro e prevê multas de 100 a 1,5 mil euros para quem não se imunizar - além de permitir que empregadores suspendam o salário por falta injustificada dessas pessoas.

Dividindo essas faixas etárias, os que têm entre 50 e 59 anos são os que apresentam o maior percentual de pessoas que não iniciaram a imunização, em 9,61%. Entre os que têm 60-69 anos é de 7,57%; entre 70-79 anos é de 5,82%; acima de 80 anos é de 3,7%.

Outro ponto de destaque do relatório é a baixa procura da vacinação de crianças de 5 a 11 anos há cerca de um mês do início da vacinação: 74,83% não tomou nenhuma dose da vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech. (ANSA).
   

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