União Europeia

Variante Ômicron se torna predominante na Itália

Cepa já responde por mais de 80% dos novos casos no país

Redazione Ansa

(ANSA) - Após um longo período de domínio da variante Delta, a Ômicron se tornou predominante na Itália e já responde por mais de 80% dos novos casos de Covid-19 no país.

É o que aponta um estudo conduzido pelo Instituto Superior da Saúde (ISS) com base no sequenciamento genético de 2.571 amostras coletadas em pessoas que testaram positivo no último dia 3 de janeiro, divulgado nesta sexta-feira (14).

Segundo a pesquisa, a prevalência da Ômicron na Itália é estimada em 80,75%, com índices regionais que variam entre 33,3% (Vale de Aosta) e 100% (Basilicata). Outros 19,22% correspondem à variante Delta, que era predominante no país desde julho de 2021.

"Esses resultados mostram uma rápida difusão da variante Ômicron, em linha com o que já foi visto recentemente em outros países europeus", diz o ISS. No estudo anterior, realizado com amostras coletadas em 20 de dezembro, a Delta ainda era predominante, respondendo por 79% dos casos.

A Ômicron provocou a pior onda de contágios na Itália desde o início da pandemia, embora as hospitalizações e mortes não tenham crescido no mesmo ritmo graças à proteção fornecida pelas vacinas.

O país chegou a registrar a cifra recorde de 220,5 mil casos na última terça-feira (11), enquanto os óbitos - 316 na quinta-feira passada (13) - voltaram ao patamar do fim de abril, porém seguem longe do pico de 993 visto em 3 de dezembro de 2020.

O avanço dos casos já fez o governo italiano estender a exigência do chamado "passe verde reforçado", certificado sanitário concedido apenas a vacinados ou recém-curados da Covid-19.

Esse documento agora é exigido em eventos esportivos, shows, casas noturnas, bares, restaurantes, hotéis, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, museus e até transportes públicos.

Além disso, o governo tornou obrigatória a vacinação para pessoas a partir de 50 anos, faixa etária que ainda tem mais de 2 milhões de indivíduos sem nenhuma cobertura vacinal. (ANSA)

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