(ANSA) - A Itália registrou nesta segunda-feira (17) mais 83.403 casos e 287 mortes na pandemia de Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 8.790.302 e 141.391, respectivamente.
O novo boletim do Ministério da Saúde representa uma queda de quase 20% em relação aos 101.762 diagnósticos positivos do mesmo dia da semana passada.
Com isso, a média móvel de contágios em sete dias caiu pela terceira vez seguida, algo que não acontecia desde meados de outubro, chegando a 171.566, alta de 67% na comparação com duas semanas atrás.
Na segunda passada, a média móvel era 319% maior do que 14 dias antes, o que indica que a curva de contágios está perdendo força. Já a média móvel de mortes subiu para 304, número 106% maior do que há duas semanas.
O balanço ainda contabiliza a cifra recorde de 2.555.278 casos ativos, sendo que 99,18% (2.534.333) estão em isolamento domiciliar; 0,75% (19.228), em leitos de enfermaria; e 0,07% (1.717), em UTIs.
Enquanto os contágios bateram recorde na "onda Ômicron" na Itália, as hospitalizações e mortes cresceram em ritmo mais lento e estão longe dos picos vistos no fim de 2020, quando o país chegou a ter quase mil óbitos por dia e quase 4 mil internados em UTIs.
Isso se explica pelo fato de quase 80% da população já ter concluído o primeiro ciclo de vacinação, sendo que 45% das pessoas tomaram a dose de reforço.
Mesmo assim, o governo tornou obrigatória a imunização para maiores de 50 anos, faixa etária que ainda tem cerca de 2 milhões de indivíduos sem cobertura vacinal, e proibiu o acesso de pessoas não vacinadas ou que não estejam recém-curadas em locais como cinemas, academias, restaurantes e transportes públicos. (ANSA)
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