União Europeia

Itália tem 434 mortes por Covid, maior nº desde abril de 2021

País também bateu recorde de casos em toda pandemia

Mortes de Covid aumentam, mas internações na UTI representam menos de 1% dos casos ativos

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou 434 mortes por Covid-19, elevando para 141.825 as vítimas da pandemia, informou o boletim diário do Ministério da Saúde nesta terça-feira (18).

O número é o maior desde 14 de abril do ano passado e inclui o represamento de dados do fim de semana - terças e quartas sempre são os dias de maiores notificações - e uma grande revisão na região da Sicília, que incluiu 70 óbitos que ocorreram entre 10 e 17 de janeiro. Apenas duas vítimas foram registradas nas últimas 24 horas na região.

Foram ainda 228.179 novos casos, um novo recorde de toda a crise sanitária, fazendo o país passar dos nove milhões de contágios, mais exatamente, 9.018.425. Novamente, a Itália levou apenas seis dias para registrar mais de um milhão de infecções e igualou o recorde da última semana.

A rapidez com que os casos se disseminam é atribuída à variante Ômicron, que é muito mais contagiosa do que a cepa predominante anterior, a Delta. Segundo o governo, há regiões em que ela já representa 100% dos casos, enquanto em outras é de 80%.

O Ministério da Saúde informou ainda que foram realizados 1.481.349 testes, com uma taxa de positividade de 15,4%, a mesma do dia anterior.

Apesar do recorde de casos totais, os números ainda continuam a mostrar a estabilização de contaminações da nova onda, com uma média móvel que passou de 171.566 de segunda-feira (17) para 172.659, alta de 49% na comparação com o mesmo dia da semana passada. Já são nove dias seguidos que o ritmo de aumento dá sinas de arrefecimento.

 

 

A situação na quantidade de mortes da média móvel, porém, começou a acelerar. Assim como ocorreu nas outras ondas, o dado demora mais para aumentar com intensidade. A média está em 324 falecimentos por dia, 106% a mais do que na mesma data da semana anterior.

 

 

Já os casos ativos, que descontam mortes e curas, chegaram a 2.562.156, sendo 99,1% de casos leves e assintomáticos - o que mostra a eficiência das vacinas, já que o país tem cerca de 90% da população com mais de 12 anos imunizada com ao menos duas doses. Outras 19.448 pessoas (0,75%) estão sob observação médica e 1.715 (0,66%) estão em unidades de terapia intensiva. (ANSA).
   

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