(ANSA) - O DNA presente em uma goma de mascar encontrada colada na cama de Giuliano Gilardi no dia em que ele foi assassinado poderá ajudar a esclarecer o homicídio do idoso de 60 anos mais de 10 anos depois de sua morte.
Gilardi foi morto no dia 27 de dezembro de 2011 em sua casa, em Saint-Christophe, na região de Vale de Aosta. Após três anos de investigações sem sucesso, o caso foi arquivado pela Procuradoria local.
Porém, em abril de 2021, policiais entregaram "novos elementos" sobre o crime à Procuradoria, que decidiu reabrir a investigação e indiciou quatro pessoas por homicídio qualificado em conjunto: a ex-namorada Cinzia Guizzetti, o ex-marido dela, Armando Mammolitti, e os pedreiros Salvatore Agostino e Domenico Mammoliti.
Nesta sexta-feira (21), a ANSA conseguiu obter informações com os procuradores de Aosta e soube que foi possível identificar o DNA de Agostino no chiclete. Os outros três também foram testados e deram negativo.
Agora, os resultados completos da perícia serão discutidos durante a audiência judicial no dia 3 de fevereiro, que poderá provocar uma reviravolta no caso.
Guizzetti foi apontada por bastante tempo como a responsável ou a mandante do crime por conta do seu comportamento "estranho" - foi ela quem achou o corpo. Os investigadores descobriram que ela apagou uma série de SMS trocados com a vítima e omitindo relações à época do assassinato com Gilardi. No entanto, o processo foi arquivado por falta de provas.
A autópsia do corpo de Gilardi, que também era pedreiro, revelou que ele foi morto com um instrumento pesado que golpeou sua cabeça e depois foi alvo de uma série de facadas. (ANSA).