(ANSA) - O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, comemorou nesta sexta-feira (4) a redução dos casos e das mortes por Covid-19 na Itália e ressaltou que o país vive uma "nova fase" na pandemia.
"Estamos em 91% de italianos com mais de 12 anos que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid e 88% tem o ciclo primário, ou seja, as duas doses. Quase 35 milhões de italianos tomaram o reforço. Isso nos coloca em condições de poder abrir uma nova fase na luta contra a Covid", destacou Speranza durante um evento da Associação Italiana de Oncologia Médica (AIOM).
Ainda conforme o titular da pasta, "estamos finalmente em uma fase que parece ser diferente dos meses anteriores". "Precisamos manter os pés no chão e ter a máxima prudência, mas pela primeira vez em muitas semanas olhamos com confiança para os números - que estão melhorando na luta contra a Covid", acrescentou.
A fala do ministro da Saúde tem como base os números divulgados diariamente pela pasta e a análise semanal feita pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) de todos os âmbitos da crise sanitária.
Conforme o relatório divulgado nesta sexta-feira, a taxa de incidência semanal de casos caiu para 1.362 infecções a cada 100 mil habitantes - eram 1.823 na semana passada, com um Rt médio de 0,93 (era 0,97 na última semana).
Apenas duas regiões, a província autônoma de Bolzano e Marcas, estão com mais de dois mil casos a cada 100 mil habitantes - respectivamente, 2.288,7 e 2.128,6.
Também caíram os índices de internações tanto em áreas não críticas (29,5% dos leitos ocupados) e nas unidades de terapia intensiva (14,8%). Na semana anterior eram, respectivamente, 30,4% e 16,7%.
Por conta da melhora nos números e o arrefecimento da curva epidemiológica provocada pela variante Ômicron, a Itália já tem uma calendário para a redução de medidas restritivas.
A partir do dia 7 de fevereiro, mudam as regras para as faixas de cores que indicam a situação epidemiológica nas regiões (branca, amarela, laranja e vermelha). Quem for vacinado, não terá mais restrições mesmo no caso da faixa vermelha - equivalente a um lockdown - e as orientações mais duras valerão só para não vacinados.
Dia 10, cai a obrigação do uso de máscaras ao ar livre, poderão ser reabertas as casas noturnas e concertos e voltam a ser permitidas grandes festas em áreas abertas.
A partir de 31 de março, é provável que caia o estado de emergência após dois anos de pandemia.
Dia 15 de junho, termina a obrigação de vacinação contra a Covid de todos os que têm mais de 50 anos. (ANSA).
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