União Europeia

Itália defende que Otan mantenha 'valores' em diálogo com Rússia

Ministro italiano falou sobre crise entre Rússia e Ucrânia

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, telefonou nesta sexta-feira (4) para o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, e ressaltou a importância de manter os princípios e valores da Otan no diálogo com Moscou.

Segundo o comunicado oficial, os dois discutiram "a contribuição italiana para a Aliança Atlântica e os últimos desenvolvimentos relacionados às tensões nas fronteiras entre a Ucrânia e a Rússia".

Di Maio reforçou a "necessidade da Otan manter a sua firmeza em princípios e valores, continuando a prosseguir ativamente o diálogo com Moscou, reforçando também a coordenação com a União Europeia", disse a Farnesina.

Nesse sentido, o chanceler da Itália "manifestou o seu apreço pela coesão política que a aliança está a demonstrar, sublinhando como a Otan deve manter uma postura eficaz de dissuasão e defesa, evitando a adoção de medidas que possam contribuir para agravar as tensões".

Na conversa, Di Maio também "ressaltou a contribuição significativa assegurada pela Itália no contexto da Aliança".

Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Itália, a ligação foi feita no momento em que o chanceler está realizando consultas com os principais parceiros europeus e internacionais.

As tensões com a Rússia por parte dos países ocidentais - Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia - aumentam dia após dia. Enquanto os russos afirmam que estão deslocando suas tropas apenas por sua "segurança", os ocidentais alegam que Putin tem a intenção de invadir a Ucrânia a qualquer momento.

Nesta semana, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, inclusive, conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para debater a crise ucraniana e as relações bilaterais. Na ocasião, o premiê italiano destacou a importância de uma desaceleração nas tensões no local à luz das graves consequências que ocorreriam em caso de endurecimento da crise. (ANSA)

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